Trazia consigo a bacia de prata e a promessa de que aquela seria a última vez. Caminhava com cuidado para que a oferenda não caísse e salpicasse sua roupa branca, além de um total desrespeito ao Espírito, manchas de sangue são difíceis de tirar, pensou.

Ele apareceu...
Ela abaixou a cabeça em sinal de respeito...
Ao voltar seus olhos para o dragão sentiu a lâmina de prata degolá-la...
Se não fosse rápida e já habituada ao mundo espiritual ele certamente a teria consumido, como se fosse carne. Mas ali, nas sombras, ela era rápida e forte o suficiente para escapar, embora não inteira. O dragão sorvera parte de sua essência, toda que ali estava, mas ainda restava algo não muito longe dali. Nunca imaginara que aquilo poderia salva-la...
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