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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Crônicas do funcionalismo público

Bem, como todos sabem comprei uma moto: uma YAMAHA FAZER 250cc. Motão, do jeito que eu estava procurando há muito tempo. Além das desventuras para conseguir passar o consórcio do antigo proprietário para o meu nome (mas nada que umas ligações e algumas frases bem colocadas não resolvam em 30 minutos o que a concessionária daqui não resolveu em quase 30 dias) enfrentei, acredito que pela primeira vez, o VERDADEIRO SERVIDOR PUBLICO.
Sempre me deparei com paródias e críticas na tv demonstrando a burocracia, lentidão e falta de humanidade do nosso tão famoso servidor público. Eu nunca tinha tido o azar de cruzar com um dos exemplares. Eu mesmo já atuei como servidor público por dois anos, no próprio gabinete do prefeito e tenho toda a certeza de ter tratado TODAS as pessoas com total decência e boa vontade.
Bem, cheguei pela manhã, nenhum cliente (?) a ser atendido além de mim. Eis que se desenvolve o diálogo entre eu e uma simpática atendente do CIRETRAN:
- Bom dia, preciso fazer a transferência de veículo. Queria saber quais os documentos necessários.
A moça indicou, com ar de "novamente" um canto, fora da sala, onde estavam afixados diversos panfletos, completando "A lista de documentos está ali."
Agradeci e sai do estabelecimento, procurei entre diversos avisos, o que eu pensava ser a lista necessária de documentos para o meu caso, eram várias e depois de muito procurar elegi uma como correta.
Entre eu e uma segunda atendente (eram apenas 2 ou no máximo 3 metros) havia uma grande janela, tão espaçosa quanto o balcão, então permiti-me perguntar:
- Por favor, pode me dizer onde eu pago esta guia?
Esta outra, ainda mais simpaticamente me olhou dos pés à cabeça e disse:
- Nós não respondemos perguntas pela janela. - E apontou um OUTRO grande cartaz na parede, onde eu, paspalho desavisado que sou, não tinha lido: NÃO RESPONDEMOS PERGUNTAS PELA JANELA. Fiquei um tempo olhando para ela, achando que era brincadeira, pois eu precisava sair de onde estava, entrar pela porta e me dirigir a mesma atendente, a cerca de um metro de onde eu estava, no balcão, dando uma volta de alguns metros para tal. Para minha ingenuidade: não, não era brincadeira. A atendente não estava brincando.
Veja que o problema não era a volta, ou os metros que eu andaria, mas sim a incapacidade de boa educação da pessoa que me atendia. Entendo a necessidade de "não se atender pessoas pela janela quando há outras no balcão", mas eu era o único naquele estabelecimento fora as duas funcionárias.
Uma vez verificado que ela não estava de brincadeira, dei a volta e me dirigi ao balcão a fim de perguntar a mesma funcionária e ser então respondido com um: "Qualquer banco ou casa lotérica."
Uma infinidade de taxas, cópias e procedimentos depois (burocracias, este meu país me mata de vergonha, mas não é o objetivo deste tópico) voltei a mesma CIRETRAN.
Cheguei ao balcão cheio de papéis, guias e recolhimentos, as mesmas duas funcionárias lá se encontravam. Uma estava conversando avidamente com um amigo, no balcão e quando me viu, pediu que ele entrasse para que eles tomassem um café.
A outra atendente, ao que parece uma aprendiz da que saiu, veio me atender. Pedi então educadamente:
- Você poderia ver se eu não esqueci nenhuma das cópias necessárias?
Ela, como se falasse a coisa MAIS NATURAL DO MUNDO:
- Não CONFERIMOS A DOCUMENTAÇÃO.
Eu fiquei outros momentos pasmo olhando para a funcionária.
- Desculpe, acho que não entendi direito. Vocês não conferem a documentação?
Ela soltou-me um monossilábico não e ficou a me fitar. Perguntei, depois de alguns segundos, pois meu cérebro tentava REALMENTE entender o que se passava:
- Então tudo o que vocês fazem é apontar para os cartazes de documentação, depois pega-la, enfiar numa pastinha. E SÓ? Se tiver alguma coisa errada meu pedido vai ser negado por que vocês NÃO CONFEREM DOCUMENTAÇÃO?
Ela respondeu-me com um monossilábico sim.
Conferi o que eu achava estar correto, enfiei na pasta, depois de eu mesmo escrever meu nome na identificação da pasta, pois, ao que parece, o serviço de catalogação dos usuários também é de obrigação do contribuinte. Agradeci e me fui, pensando que valeria ter contratado um despachante APENAS para juntar os documentos, função que poderia ser exterminada do planeta, já que é uma sequência de burocracias e cópias bobas que qualquer um pode fazer. Muito embora as funcionárias do departamento responsável não sejam capazes de responder ao público e suas questões.
Na própria xerocadora, onde fui tirar as cópias da documentação antes da minha segunda visita ao estabelecimento, a própria atendente me advertiu a respeito da simpatia das "meninas da CIRETRAN". Não achava que podia ficar pior. E não estava eu errado?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dead or Alive?

WANTED DEAD OR ALIVE

Juan "Juanito" Velasquez

REWARD: US$5000


sábado, 10 de dezembro de 2011

Tanatos

Ele abriu os olhos com dificuldade e sorriu.
- Sabia que você viria.
Ela tenta sorrir em vão, uma lágrima escorre pelo seu rosto.
- Não poderia deixar você aqui.

 - Há uma guerra, meu girassol. Há uma guerra acontecendo neste exato momento.
Ela passa a mão pelo seu rosto marcado pelas rugas, tirou um lenço da bolsa e limpou o canto da boca do homem deitado.



- Gostaria de entender os motivos desta guerra, Charles. Gostaria mesmo. Tudo sempre não acabará do mesmo jeito? Tudo não acabará conosco nascendo de novo, e de novo, e de novo?

Ele sorriu.

- Eu ouvi eles dizerem, meu girassol, eu ouvi eles dizerem...
Sua frase foi interrompida por uma série de tossidas profundas. Ela se preocupou, amparou sua cabeça que pendia para o lado, de tanto esforço. Minutos depois ele pareceu se recuperar.
- É tudo por poder, Charles. Tudo por poder.
- Não, meu girassol. Eles disseram que quando tiverem reunido poder o suficiente, um ou todos eles poderão mudar o rumo de todos...
Mais uma seqüência de tossidas, a fronha do travesseiro foi manchada de vermelho.
- Isso não passa de besteira, Charles. Deixe-me curá-lo.
Ele levanta a mão e acaricia seu rosto.
- Não, meu girassol. Esta carcaça já esta velha demais. Não poderei ser útil nos tempos que estão por vir. Consigo sentir em meus ossos o som dos cascos marchando. Nossa esperança....
Mais uma seqüência de tossidas e mais sangue foi expelido.
O celular dela tocou, ela o atendeu e com respostas monossilábicas livrou-se do interlocutor.


- Ele é um bom garoto, Charles. Você escolheu bem seu protegido, embora ele tenha feito péssimas escolhas no passado.
- Não podemos culpar pelos erros distantes no tempo. Daí só crescerá o ódio... o coração de nossa espécie é capaz de guardar muito ódio, você sabe...
- E também muito amor...
Ele sorriu... ela pode ver sangue em seus dentes. Segurou o choro novamente.
- Ele deveria estar fazendo isso, Charles, não eu. Ele é indefeso e eu já sei como me defender.
- Por isso mesmo tem que ser você, meu girassol. Não quero que isso caia nas mãos de John tão facilmente. Meu pupilo ainda não está preparado... você poderá guardar o segredo melhor do que ele...

Um período de silêncio seguiu-se, juntamente com mais uma saraivada de tossidas.
- Vamos, meu girassol... eu não terei outros verões...
Ela acariciou seus cabelos grisalhos.
- Eu te amo, Charles... Adeus... mais uma vez...
Ela se inclinava em sua direção, pronta para dar-lhe o beijo definitivo, quando ele sussurrou.
- Até logo, girassol... É só um até logo.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Os caminhos

Os Caminhos


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Filhos dos Homens

Os NPC's e Antagonistas

Timothy Hunter, 22
"O Hipster" ou "O cara do guarda-chuva"

Timothy é viciado em café.
T.H. nasceu em St Paul, Minneapolis. Deslocado e tímido desde criança refugiou-se em seus desenhos para escapar do bullying dos valentões da escola. Desenha para a D.C comics desde o começo da adolescência, dinheiro com o qual sustenta sua casa desde os 16.



Timothy não sai de casa sem seu guarda-chuva.

"E se eu dissesse que sei um jeito de fazer com que fiquemos juntos para sempre?"




Monsenhor David, 76
David usa sempre uma bengala para se locomover.
"O monsenhor"

David Tewel era judeu, nascido na Alemanha Nazista. Passou parte da infância em Auschwitz mas foi libertado pelos aliados em 45. Orfão de pai e mãe, foi levado para a América por um tio que o deixou no seminário de St Sarah para dedicar-se ao sacerdócio. Atualmente ele é responsável pelo seminário de St Joane of Arc em Nova York.


David usa um anel com um oroboros no dedo.
















"Encontrei um deles. Venham."



Oliver Divanci, 12
"O garoto" ou "O trombadinha"

Oliver roubou um instrumento mágico valiosíssimo.
O.D. é descendente de italianos pobres. Sua mãe traiu seu pai e foi posta para fora, junto com o filho. Passaram a morar com outros indigentes nas ruas de Nova York. Oliver sobrevive de pequenos roubos. Embora permaneça junto com sua mãe e o grupo por segurança, não apóia o vício do crack materno. Ultimamente tem aplicado golpes com Lauren Shaw.


"Vamos fugir... Vem, eu conheço um atalho!"



Padre Charles Anderson, 65
"O padre"

Padre Charles tem câncer no cérebro.

C.A. nasceu em Los Angeles - California, filho de família religiosa católica que prometeu o terceiro filho como padre desde o nascimento. C.A. terminou os estudos no seminário e optou por não se ordenar de imediato, logo após o término da faculdade de teologia. C.A. dedicou-se por 3 anos ao boxe, sua verdadeira paixão, chegando a vencer diversos campeonatos nacionais. Quando chegou ao topo, como peso leve, desistiu da carreira e voltou ao sacerdócio. Adotou como enteado Nicholas desde criança. Era o responsável pelo seminário St Joane of Arc até ser acometido por um câncer no cérebro inoperável.






"Eles não me farão mal algum."


Richard Novel, 28
"O playboy"

Richard negou-se a trabalhar como modelo na adolescência.
R.N. é o herdeiro do império multinacional do pai. Trabalha em sua empresa desde que completou o MBA em Harward. É famoso por seus carros caros, pelas mulheres deslumbrantes e por ser degustador das mais caras vodcas do mundo. Atualmente está apaixonado por Loren.











"Tudo tem seu preço, diga o seu."

Os filhos dos Homens

 Nicholas Yorker, 21 anos
"O noviço"

O noviço Nicholas Yorker foi abandonado diante da porta de um orfanato quando ainda um bebê. Era rebelde e indisciplinado, até conhecer o Padre Charles, ex-pugilista, que tratou-o como filho e ensinou-o a defender-se e a ter disciplina.

O noviço Nick divide o tempo entre os estudos e a ajuda à comunidade.
"Eu não fui capaz de matar aquela criança. Ela era apenas... uma criança."
"Você não é capaz de entender todo o mal que aquela criança já causou. Escreva o que te digo: você deixou viver a pessoa que será responsável pela sua morte."

Nicholas pratica e ensina box na periferia de Nova York, como parte do plano para revitalização da área.

Simon Daniels, 20 anos
"O hippie"

Simon foi criado para ser o que o pai desejava que fosse: amigo dos filhos dos mais ricos da escola, estudante de direito ou administração par ajudar os negócios e a família. Tinha seu futuro programado do "high-school" até a faculdade, até romper com tudo e sair de casa ao fazer 18 anos, passando a fazer parte da comunidade holística-astrofísica-espiritual-libertadora-magica-neo hippie de Terra Nova.

S.D. era o projeto do pai.

"Eu sou Niara, princesa de meu povo. Ordeno que me levem até ele."

"Sigam-me e não mais sereis escravos, mas sim senhores das próprias terras."

S.D.escolheu ser livre e buscar a verdade



















Lauren Shawn, 21
"A ladra"

Lauren nasceu na Inglaterra, filha de família disfuncional, garota problema filha de mãe problema, mandou a mãe e o padrasto para a cadeia e fugiu para os Estados Unidos. Mantém-se através de roubos, praticados com seu mini-comparsa Oliver. Namora Richard que nada sabe a respeito de seu passado.

L.S. usa seu charme para cometer crimes

"De quanto dinheiro estamos falando?"   o.0

"Eu tenho de ir, vocês são meu povo, mas eu tenho de cumprir meu destino."



Muitos não se incomodam de ser roubados por L.S.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Road Tripping

Um apanhado das últimas viagens com amigos:
Dachô - Londrina - PR - Majuzão e Fer

Strassberg Haus - PR 
Strassberg Haus - PR - Raj, John John e Fer


Algum lugar entre Quatá - SP e Assis - SP - Fer, Fer e Nersim

Restaurante estilo 70's em Belo Horizonte - MG

Igreja Abandonada em Quatá - SP - Dario, Fer, Fer e Nersim

Chácara em Quatá - NErsim e Fer correndo em direção a água

Just a mirror for the Sun

Viracopos - Campinas - SP

O melhor AÇAÍ do mundo em Belo Horizonte - MG

http://www.youtube.com/watch?v=11GYvfYjyV0