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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Terra velha

Os carros pararam, fazendo a poeira levantar e encobri-los como um manto de repúdio. Deles desceram 5 pessoas que nada disseram de início. Puseram-se a olhar ao redor. O mais alto fez um sinal com a cabeça e os outros passaram a entrar em cada uma das casas, revirar cada uma das camas e abrir cada um dos armários. Deveriam haver dois.Voltaram, acenaram com a cabeça negativamente. 
Ahol fel azt a szart? J'ai vu des empreintes d'entrer dans le désert. Vielleicht haben sie vorausgesagt haben und entkam. Τι γίνεται με τα υπόλοιπα; Li hanno mandato via e poi ci sono andati. Kom op, mag niet worden ver weg. In de stad vindt een spoor.


Entraram novamente nos carros e voltaram pelo mesmo caminho pelo qual vieram. Nenhum deles percebeu que eram observados de longe.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

No coração da África parte I

Fugira a noite toda. Viu seus amigos serem levados um a um, como bestas arrastadas pela floresta. Escutara-os gritar pelo socorro das mães, que há muito já tinham sido levadas. Mas ela era boa, boa o suficiente para saber se esconder entre a vegetação e as rochas sem que nem mesmo um tigre conseguisse encontra-la.
Estava exausta, seus pés sangravam, corria há 2 noites seguidas, escondendo-se durante o dia em tocas abandonadas, topo de árvores e rachaduras nas pedras. Sentia que tinha fôlego para mais, mas estava sozinha. Seu povo ficara para trás embora ainda escutasse seus gritos em algum lugar dentro de si.
Não sabia para onde iam, sabia apenas que nunca voltavam.
Escutou seu nome sendo chamado como um sussurro: Niara...
Não sabia se era seu pai, ou o feroz algoz que a perseguia. Sentia-se agora insegura. Sentia-se sozinha. Seu povo era levado para o oeste e nunca mais voltava. Ela nunca mais veria seus entes, seus amigos...
Niara...
Poderia continuar em frente e pedir asilo a uma tribo amiga, ser desposada. Não seria difícil: era bonita, era uma princesa.
Esta lembrança encheu-a de orgulho, mas lembrou-se que não existe principado sem corte, não existe princesa sem reino e acima de tudo não existe felicidade longe dos seus.
Levantou-se e caminhou pela beira do riacho que a pouco percorrera.
Sabia para onde deveria caminhar, sabia que não estavam longe. Na verdade a lua ainda estava alta quando o encontrou, sentado com outros envolta de uma fogueira. Não entendia sua língua e tinha certeza de nenhum deles, caçadores de gente, conhecia a sua, mas proclamou do mesmo jeito, em sua língua a que viera.
-Sou princesa Niara e quero ser levada para junto dos meus, em direção ao oeste.
Todos os homens se levantaram  e fitaram-na com um misto de sorriso e espanto.
- Hey boss, the girl is here! Check it out!
Risos ecoaram na noite, porém ela não demonstrou medo.
- Shut up you bastard! It's not just a girl, It's a princess! - respondeu o mais alto deles, tão alto que parecia um gigante, ainda completando em seu idioma - Uma linda princesa... mas muito...muito má!
Não conseguiu esconder o espanto ao ver que o caçador branco sabia sua língua.
- Como fala minha língua, caçador de homens?
Ele sorriu largamente, mostrando os dentes amarelos de tabaco:
- Falo mais línguas do que o número de dentes que você guarda em sua boca, Adele.
Ele tomou-a nos braços, enquanto ela gritava inutilmente - Meu nome é Niara! Niara!
Jogou-a no centro de todos os homens e ali mesmo deflorou-a, enquanto gritava pelo nome de Adele. Niara chorou em silêncio enquanto era penetrada pelo caçador e depois por cada um dos homens ali presentes. Comeu das sobras que lhe deram nos dias seguintes, enquanto levavam-na para o litoral, embora já não mais chorasse enquanto era estuprada.
O caçador não a violentou novamente, parecia sentir prazer em ver os outros homens a faze-lo, enquanto balbuciava - Adele, Adele, você nunca deveria ter me deixado.
Quando finalmente foi colocada num navio e levada a um novo mundo, pôde chorar em paz, vendo através de uma fresta, no porão escuro e sujo do navio, sua terra que se afastava.
Então lembrou-se de tudo...
O caçador pegara a presa errada...

domingo, 6 de novembro de 2011

Giving me the creeps

I followed a rabbit
Through rows of mermaid entwined Shrubbery
Oh what marvelous things but, they are, they are, they are
Giving me the creeps





Dark night...hold tight, and sleep tight
My baby
Morning light...shall burst bright
And keep us here safely